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Você já se perguntou alguma vez por que usamos os anéis de noivado como um símbolo de compromisso? Explicações não devem faltar. O fato é que insígnias que representam o amor são tão antigas quanto nossa própria espécie.

Embora haja registros de algo parecido com anéis de noivado no Egito antigo, o anel de noivado como você conhece hoje é algo um pouco mais novo. A história começa com o Arquiduque Maximiliano da Áustria, em 1477:

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1477 – O Primeiro Anel de Noivado da História

Em 1477, o Arquiduque Maximiliano da Áustria pediu a mão de Maria, a Duquesa de Borgonha, com um anel cravado com pequenos pedaços de diamantes que formavam a letra “M”. Esse é o primeiro registro histórico de um anel de noivado. O anel de noivado logo virou costume entre a realeza, mas era algo inacessível para a maioria da população da Renascença, devido ao grande valor dos diamantes na época.

Séculos XV, XVI e XVII – Anéis Posie

Os Anéis Posie (Posy, Posey ou Poesy) eram anéis com mensagens ou poemas. O mais comum era que essas mensagens fossem escritas no exterior do anel, embora existissem muitos com mensagens gravadas no interior do aro. Nos séculos XV, XVI e XVII, na Inglaterra e na França, os anéis Posie eram um dos presentes mais comuns para representar o amor. A grande maioria das mensagens está em francês, inglês e latim. Alguns exemplos de mensagens são: “o amor é o bastante”, “a esperança é a vida do amor”, “nunca me esqueça”, “duas almas, um coração” ou “apenas seu”. Para quem tem curiosidade, o Museu Ashmolean, em Oxford, na Inglaterra, possui uma invejável coleção de Anéis Posie.

Séculos  XVII e XVIII – Rubis e Diamantes

Durante os séculos XVII e XVIII, diamantes e rubis, tidos como símbolo de amor, eram comumente usados em anéis de noivado. Um dos estilos mais populares usavam gemas lapidadas em forma de coração.

Final do Século XIX – Dedais de Costura

Antes do final do século XIX, era comum que algumas aspirantes a noiva recebessem um dedal de costura no lugar de um anel de noivado. Essa era uma prática entre alguns grupos religiosos, como o Amish, que pregavam a simplicidade.

 1886 – Tiffany & Co e Famoso Anel de Seis Garras

Em 1886, a Tiffany & Co revolucionou o mundo das joias quando lançou o Tiffany Setting, um anel de noivado com um diamante solitário cravado com seis garras. Esse design clássico possuía seis pequenas garras de platina, que projetavam, absurdamente, o diamante para fora do aro. Além disso, o Tiffany Setting maximizava o brilho dos diamantes. Assim, embora simples, esse design genial logo se tornou um padrão na indústria das joias.

 1920 – Anéis de Noivado para Homens

Joalheiros e varejistas tentam lançar o conceito de um anel de noivado para homens. O produto foi um fracasso total.

 1930 – O Anel de Noivado Moderno

Antes de 1930, anéis de noivado com diamantes eram a exceção a regra. Outras pedras como rubis e safiras eram consideradas mais exóticas e, portanto, mais admiradas. Nessa época o grupo De Beers criou campanhas que ligavam o diamante ao romance. O conceito, rapidamente, ganhou grande aceitação do público. Hoje, anéis de noivado e diamantes caminham lado a lado.

 II Guerra Mundial

Durante a Segunda Guerra mundial, nasceu o mito – atualmente senso-comum entre os norte-americanos – de que o homem deve gastar algo entre um e dois meses de salário no anel de noivado.

 O Mito da Vena Amoris

Vena Amoris é um nome latino que significa “A Veia do Amor”. A crença popular diz que essa veia liga, diretamente, o coração ao anelar da mão esquerda. Essa teoria, enraizada na cultura ocidental, é tida como uma das razões para o uso da aliança ou do anel de noivado no anelar da mão esquerda. No entanto, é válido mencionar que todos os dedos da mão possuem veias com as mesmas características da Vena Amoris.

Anéis de Noivado no Brasil

A biografia do anel de noivado tem pitadas de religião, mitos, campanhas de marketing, realeza e cultura. Embora essa joia tenha se moldado ao longo do tempo, trilhou a história com uma responsabilidade: carregar nossas emoções. No Brasil, as alianças ainda são predominantes nessa tarefa. Assim, apesar de tradicionais em muitos países, aqui, o anel de noivado ainda não é algo muito comum. Nos últimos anos, entretanto, a sua popularidade tem crescido bastante.

anel-solitario

Procurei muito em várias joalherias um anel que estivesse à altura do que minha futura noiva merecia. Consegui tudo isso com a Poésie. Não à toa minha noiva ouve com certa frequência e com muito orgulho: 'este é o anel mais bonito de todos que já vi'.

KADU

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