Se você está procurando anéis de noivado, deve ter notado que o diamante é a pedra preciosa mais utilizada neste tipo de peça. Embora não seja a única opção a ser considerada, na hora de escolher esta joia tão especial, o diamante é bastante desejado por ser associado à promessa do amor eterno.
O diamante possui características únicas! Por isso é excepcional e valioso no mundo das joias. No entanto, existem substitutos no mercado de acessórios mais acessíveis que tentam simular o brilho e cor desta gema.
As gemas sintéticas que mais se aproximam esteticamente do diamante são a zircônia cúbica e a moissanita. No entanto, elas não conseguem imitar com perfeição as características dessa gema valiosa. Entenda abaixo a diferença entre essas três pedras.
Diamante
O diamante é a pedra preciosa mais desejada para confecção de joias, apreciada por sua beleza e durabilidade. Esta gema é composta por um único elemento químico, o carbono. É formada sob enorme pressão e temperatura, nas camadas mais profundas da Terra.
Devido à sua estrutura química e às condições em que é formado, o diamante é considerado o mineral mais duro do planeta, com 10 mohs de dureza. Isso indica que o diamante é muito resistente ao risco.
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O diamante também é bastante resistente ao calor: só é possível derretê-lo quando exposto a uma temperatura de 5.500 °C, o que significa que os diamantes só desapareceriam do planeta se a terra entrasse em contato com o sol.
O diamante também é famoso por suas propriedades óticas notáveis. Ele possui um índice de dispersão elevado, 0,044, e um índice de refração de 2,417-2,419. Essas duas características são responsáveis pelo alto brilho e os belos estouros de luz do diamante.
Quando você vê um diamante brilhar, você está vendo a capacidade da gema de curvar e refratar a luz. Quando a luz atinge o interior do diamante, ela rebate e é refratada pela mesa, isto é, a parte de cima do diamante, diretamente para nossos olhos.
Por ser uma gema natural, as qualidades do diamante são variáveis. Diamantes de melhor qualidade têm menos impurezas, possuem uma lapidação que valoriza o brilho da pedra e quase incolores, em alguns casos, totalmente incolores. Quanto melhor a qualidade do diamante, mais elevado é o seu valor.
Para que fosse possível avaliar o valor em um diamante, o GIA – Gemological Institute Of America – criou os 4 C’s como método para classificar as qualidades do diamante. Os diamantes são classificados segundo quatro características: Color – Cor, Carat – Peso, Clarity – Pureza e Cut – Corte.
Moissanita
A moissanita é uma gema natural que veio de outras galáxias, mas que pode ser artificialmente sintetizada aqui na Terra. Ela foi descoberta por Henri Moissan, cientista francês, premiado, posteriormente, com o Nobel de Química. Em 1893, ele encontrou um mineral muito parecido com o diamante, porém, composto de carboneto de silício, em uma cratera criada por um meteorito, no Arizona.
Cristais de Moissanita Natural de Monte Carmelo (Israel) – Foto: Aurélien Delaunay/GIA
A quantidade encontrada por Moissan era tão limitada que impossibilitava a comercialização da gema. Portanto, grande parte das moissanitas encontradas atualmente no mercado são sintéticas, isto é, feitas em laboratório. Foram muitos anos de tentativas até que a ciência fosse capaz de reproduzir uma imitação satisfatória.
Embora a moissanita seja uma alternativa mais acessível do que os diamantes, existem grandes diferenças a serem levadas em consideração, como a composição e a brilho.
A gema apresenta dureza de 9,25 mohs, ficando logo abaixo do diamante, que ocupa o topo da escala de dureza, com 10 mohs.
O brilho da moissanita é conhecido por produzir um brilho colorido intenso, que é apreciado por alguns, mas rejeitado por outros por parecer muito artificial. Assim, enquanto o diamante possui um estouro de luz intenso e branco, a moissanita refrata menos luz dessa cor, resultado em um colorido peculiar. Este efeito é parecido com os de “globo de discoteca”, que ocorre devido ao índice de dispersão elevado.
Comparação do fogo (dispersão) do diamante, moissanita e zircônia cúbica – Foto: Aurélien Delaunay/GIA
Outra característica distinta diz respeito à lapidação. O corte da moissanita, geralmente, é mais raso do que o corte brilhante utilizado no diamante. Isso ocorre porque cada gema possui um corte ideal para potencializar o brilho.
Zircônia
A zircônia natural incolor, também chamada de Baddeleyita, é composta por óxido de zircônio e é extremamente rara na natureza. Portanto, o cristal comumente utilizado em acessórios é, na verdade, a zircônia cúbica, uma gema sintética produzida em laboratório desde 1976. Ela é considerada a imitação mais popular do diamante devido, principalmente, ao seu baixo custo e visual. A dureza da zircônia cúbica é de 8,5 mohs. Portanto, menos resistente que a moissanita e o diamante.
A gema sintética possui um brilho similar ao brilho do diamante, além de ser sempre incolor. No entanto, é importante ressaltar que a zircônia cúbica possui um índice de refração inferior em relação ao diamante. Esta característica é o que determina a extensão do brilho da pedra, o que significa que um bom diamante produz um brilho de qualidade superior ao de uma zircônia, embora a pedra sintética seja incolor.
Conclusão
Diamantes, moissanitas e zircônias são gemas muito diferentes. Seja por brilho, substância, cor e dureza, as gemas são completamente distintas.
Diamantes são gemas naturais formadas há bilhões de anos atrás. Sua composição cria um material de alta dureza com beleza e brilho extraordinários. Já as zircônias e moissanitas são gemas artificiais, criadas em laboratório.
Atenção
A Poésie é uma joalheria especializada em diamantes naturais. Se você considera adquirir um anel de noivado ou aliança com diamantes, sinta-se à vontade para visitar nossa loja ou entrar em contato conosco para sanar quaisquer dúvidas.
Se você busca gemas sintéticas, nossa recomendação é que procure por um fornecedor com boa reputação no mercado, pois não trabalhamos, em nenhuma hipótese, com zircônias ou moissanitas.